Diz a lenda que, lá no Norte, há sempre um galante rapaz de branco para uma Maria apaixonada. O rapaz, na verdade, é um ser encantado: um homem-boto; e as tais Marias, pobres mortais enfeitiçadas. A lenda do boto, de origem indígena, é oriunda da região Norte. O boto, transformado em um rapaz elegante e de chapéu na cabeça, aparece em noites de festa junina. E é ele a explicação para moças solteiras surgirem grávidas dali a nove meses. Seus bebês são filhos de um boto cor-de-rosa que adora bailar em festejos juninos.